sexta-feira, 13 de julho de 2012

Adaptações musculares


A habilidade de desenvolver determinadas atividades como correr, nadar, remar ou pedalar, necessita da produção de energia pelos músculos estimulados, ou seja, aumento na degradação do ATP (adenosina trifosfato) e a resíntese do mesmo.

Se a demanda não é atingida ocorre à fadiga muscular.
Em qualquer atividade física que ocorre em tempo superior a alguns min., a energia é fornecida pelo sistema aeróbio, ou seja, utiliza o oxigênio para degradar moléculas de carboidratos e ácidos graxos.

A mitocôndria e as fibras musculares respondem às informações químicas, que são fornecidas durante a contração muscular e a utiliza na resíntese do ATP.
Esse processo necessita da liberação de oxigênio para ativar as fibras musculares e também da disponibilidade de nutrientes (carboidratos e ácidos graxos) para manter o consumo do oxigênio.
Esses combustíveis devem estar presentes em quantidades adequadas no organismo.
O oxigênio é captado pelo músculo através do sangue e se difunde para as fibras musculares.

Os exercícios de resistência provocam adaptações musculares que controlam o fornecimento de energia.
As adaptações que ocorrem com o treinamento promovem alterações no metabolismo muscular, adaptando-o para aumentar a velocidade das trocas entre o sangue e as células melhorando o desempenho físico.

Metabolismo

Quando comparamos pessoas treinadas para exercícios cíclicos de longa duração com as não treinadas, as fibras musculares treinadas aceleram o metabolismo durante o exercício reduzindo a utilização de carboidratos contribuindo para uma economia de glicogênio muscular. Essas adaptações metabólicas do músculo favorecem o desempenho de indivíduos treinados para exercícios de resistência.

Estímulo, duração e intensidade do exercício

Até o presente nenhum mecanismo que possa ser responsabilizado pelas adaptações musculares induzidas pelo treinamento é conhecido.
Porém, sabe-se que os músculos são estimulados a se adaptarem ao treinamento.
Os músculos que não são requisitados não se adaptam.
Assim, o estímulo adaptativo ocorre somente nas fibras musculares ativadas e não por um fator circulante que generalize esse processo.
Além disso, para um determinado programa, o treinamento deve ser executado por um tempo suficiente, que pode ser de dias ou mesmo semanas para que as adaptações bioquímicas musculares ocorram.
A intensidade e adaptações do treinamento são influenciados pela duração das séries e os minutos iniciais.
Todas as melhorias que ocorrem no desempenho físico após o treinamento não podem ser atribuídas unicamente às adaptações desenvolvidas pelo músculo.
Outras modificações (neuromuscular, cardiovascular e endócrina) podem ser instrumentos que contribuem para realçar o desempenho após um treinamento de semanas ou meses.
Assim como todas as adaptações que ocorrem durante o treinamento, estas são gradualmente perdidas pela inatividade.
A extensão e o tempo em que ocorre a regressão não são conhecidos, mas após 1 semana sem treino pode-se perder até 50% de evolução.
O retorno aos treinos recupera as adaptações, porém o tempo necessário para que a recuperação ocorra é bem superior a aquele de inatividade.
Fonte: Gatorade Sports Science Institute (GSSI)
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