segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Não Basta praticar atividade física



Com programas de saúde, criação de espaços públicos para a prática de atividade física e acordos com indústrias alimentícias, o governo luta contra a balança.
O Ministério da Saúde divulgou recentemente uma pesquisa que chocou muita gente.
Quase metade da população brasileira está acima do peso.
O estudo mostrou que o prato do brasileiro é recheado de gordura e carente de frutas e legumes.
Sem falar do consumo excessivo de refrigerante: cinco vezes por semana.
Mas a boa notícia é que tem mais paulistano na esteira.
Em um ano o número de paulistanos que praticam atividade física com regularidade dobrou de 2010 para 2011, porém ainda continuam comendo demais.
O número de obesos cresceu 5% na capital.
Outro ponto a ser discutido é que apesar das pessoas estarem praticando mais exercícios, o número de lesões também poderá aumentar.

Isso porque não adianta sair por aí fazendo exercícios.
O que era para ser algo bom para a saúde acaba se tornando um sério problema.
A orientação de um profissional é fundamental, tanto na execução dos exercícios como na elaboração de um cardápio de efeito.



Retrato do futuro dos gaúcho: obesidade e pouca atividade física!!!
Um estudo que acompanha 5 mil jovens gaúchos desde o nascimento, 19 anos atrás, lança um alerta sobre as perspectivas de saúde do brasileiro.
Realizada em Pelotas e referência para decisões e programas do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde, a pesquisa teve seus resultados preliminares antecipados.
Os números apontam a presença de obesidade em 10% dos pesquisados.
Os índices registram uma gordura corporal preocupante nos adolescentes, sugerindo futuramente uma proporção crescente de adultos brasileiros com alto risco de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares.
Neste momento, quando os pesquisados chegam à maioridade, já ocorreu a reavaliação de 80% dos participantes.
A Coorte 93 (porque monitora pessoas nascidas em 1993) está entre os maiores estudos da América Latina na investigação de dados completos sobre saúde.
Desde o nascimento, os pesquisados passaram por testes aos seis, aos 11 e aos 15 anos.
O comparativo revela, por exemplo, uma queda regular e preocupante no nível de atividade física.
Aos 11 anos, 42% praticavam ao menos uma hora de atividade física diária.
Aos 15, o índice estava em 38%. Agora, recuou para 30%.
O momento é de reavaliação da turma de 1993.

Gerações de 1982 e 2004 sob análise
A Coorte 93 é uma das três que são acompanhadas, também recebem a mesma atenção grupos de nascidos em 1982 e 2004.
Nesses anos, o Centro de Pesquisas Epidemiológicas organizou plantões todos os dias nos hospitais de Pelotas a fim de identificar todas as crianças nascidas e conhecer dados de suas vidas.
Esses dados incluíam as condições de saúde da mãe e do bebê, o peso ao nascer, a alimentação, as condições ambientais da família e a qualidade da assistência médica.
Os objetivos dessas investigações são conhecer o estado de saúde das populações, identificar as causas das doenças e desenvolver estratégias preventivas.
Com três décadas de acompanhamento, dados comparativos entre as gerações e mais de 500 artigos científicos publicados, os estudos da UFPel geraram conhecimento sobre temas como mortalidade infantil, amamentação, cesarianas, desnutrição, obesidade e doenças crônicas. Em 2015, uma nova coorte de nascimento será desenvolvida.
O estudo terá dois itens inéditos: acompanhamento desde a gestação e enfoque na atividade física.
Mas o que fica para os adultos gaúchos e brasileiros é a necessidade de incentivar todos a pratica da atividade diária e semanal contribuindo para a saúde pública geral!

Fonte: Portal EF/Zero Hora

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