quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Não existe DNA inútil!


Você sabia que, durante os últimos anos de estudo do DNA, grande parte dele era considerada ‘inútil’?
Pois é, apenas 1% dos genes dentro da estrutura, aqueles que regulam a produção de proteínas dentro das células, estavam recebendo a atenção dos cientistas.
Uma boa parte do genoma humano era chamada de ‘junk DNA’, ou DNA inútil.
Mas agora, novas pesquisas apontam que essas partes seriam essenciais para o funcionamento das células.
Essa descoberta abre um enorme caminho para a medicina, afinal, sabemos que grandes alterações em nossos organismos podem ser causadas por pequenas diferenças no DNA.
Se essa parte do genoma antes ignorada pode ter efeitos complexos em nosso organismo, podemos estar mais próximos de descobrir causas e tratamentos de doenças.
Na prática, foi descoberto que 80% do que era considerado DNA inútil tem funções biológicas.
Para chegar a essas conclusões, foram recrutados mais de 400 cientistas de 32 laboratórios diferentes.
O pesquisador de Harvard, Eric Lander, explica melhor o que a descoberta significa. “O Projeto Genoma foi o equivalente a uma foto da Terra tirada do espaço. Vemos o complexo inteiro, mas não sabemos onde são as estradas, quais são os caminhos, os melhores restaurantes. Com as novas descobertas, é como se estivéssemos caminhando para a criação de um Google Maps do genoma”.

Chip que monitora saúde!!!

Cientistas norte-americanos estão desenvolvendo um chip capaz de grudar na pele humana e se adaptar aos movimentos, como uma tatuagem.
Ele poderá ser usado, por exemplo, para monitorar os batimentos cardíacos e os riscos de um ataque epiléptico.
O circuito desenvolvido pelos pesquisadores da Universidade de Illinois pretende substituir os chips usados hoje em dia, feitos de silício e duros contra a pele.
A idéia é criar um material mais parecido com o tecido humano, que se dobre e estique junto com o corpo.
Os cientistas estão chamando a tecnologia de eletrônicos flexíveis. 
Eles são feitos de pequenas estruturas de silício onduladas, que contêm circuitos mais finos que um cabelo humano, capazes de serem dobrados sem perder sua função.
Os circuitos são capazes tanto de monitorar quanto de passar sinais elétricos para tecidos vivos.
Eles poderiam, por exemplo, ficar em volta de um coração batendo, sem atrapalhar seu funcionamento e se adaptando a cada batida.
A tecnologia está sendo testada em animais.
Um chip implantado no coração poderá perceber uma arritmia e dar pequenos choques elétricos pára corrigir a disfunção.
No futuro, ele ainda poderá ser colocado no cérebro, onde irá medir as correntes cerebrais, poderá prever o aparecimento de uma convulsão e preveni-la com uma descarga elétrica.
Já existem protótipos que, ao serem colocados na pele, detectam a atividade dos músculos, do coração e das ondas cerebrais, funcionando como tatuagens temporárias.
Fonte: NYTimes / Revista Galileu

BOM FERIADO PARA TODOS! 

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